21/05/2024
AçõesIR 2030 realiza reuniões para contribuir com as ações do aplicativo que utiliza inteligência artificial para promover inclusão social e desenvolvimento regional
Oportunidades de emprego ou empreendedorismo, educação e capacitação profissional, informações sobre saúde, moradia, alimentação e serviços regionalizados. Tudo isso na mão, no celular, de graça. Essa é a proposta do Aplicativo Aki Posso +, iniciativa que nasceu no Rio de Janeiro há três anos como ação de filantropia e agora chega a Ribeirão Preto.
Para a Região Metropolitana uma parte das funcionalidades da tecnologia já está disponível, oferecendo vagas de emprego em parceria com o Posto de Atendimento ao Trabalhador de Ribeirão Preto (Caterp) da prefeitura. A ideia dos coordenadores do projeto, Andréa Napolitano e Paulo Protásio, é gerar movimento de transformação onde o aplicativo está em atividade.
“Temos números que comprovam a capacidade do Aki Posso + para despertar potências e impulsionar o desenvolvimento pessoal. A plataforma pretende conectar diferentes agentes sociais, é uma tecnologia para o bem, ajudando as pessoas a conseguir ajuda, conteúdos e soluções”, explica Andréa.
Protásio une a experiência como um dos organizadores do G20 Rio para adaptar experiências de conexão global às realidades regionais. “O nosso aplicativo tem por objetivo apoiar as prefeituras no atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por meio da mobilidade social. Com uso de Inteligência Artificial (IA) o aplicativo identifica os interesse dos usuários (pessoas em situação de vulnerabilidade) e cria trilhas de desenvolvimento e serviços de apoio”, detalha.
O Aki Posso + já está sendo utilizado também na capital paulista com bons resultados. São 6.157 pessoas impactadas diretamente (+24 mil indiretamente), com índice de satisfação de 98%. No Brasil, já são 43 mil usuários.
Wilson França, secretário Municipal de Inovação e Desenvolvimento, foi quem estabeleceu a parceria local junto ao Caterp. Para entrar em funcionamento a pleno vapor a tecnologia precisará realizar etapas essenciais como o mapeamento das comunidades, cadastramento de usuários e elaboração das trilhas conforme a oferta de cursos e serviços do município. “É um trabalho que precisa ser democrático, sem cunho político e politização”, frisou.
Para o presidente do Instituto Ribeirão 2030, Sílvio Contart, ampliar a parceria do aplicativo com organizações da sociedade civil é ponto chave para levar melhorias para quem mais precisa. “Precisamos contribuir com as iniciativas que promovam a reorganização do tecido social para uma versão mais estruturada. É preciso criar engajamento, mobilização. Assim como divulgar os resultados das ações que atendem demandas sociais para multiplicar os benefícios”, reflete.
Depois da primeira reunião realizada na última semana na sede do IR 2030, um novo encontro ampliará o debate, visando criar os vínculos necessários a implantação bem-sucedida da versão regional da tecnologia. Mais informações do Aki Posso + em www.akipossomais.org
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