14/12/2018
Sempre que o ano ameaça acabar, surpresas são comuns no cenário político. Mais ainda quando o novo ano traz novas composições, seja no Executivo ou no Legislativo. Não está sendo diferente em 2018. O Senado aventa a possibilidade de votar mudanças na Lei Ficha Limpa, flexibilizando a punição. O texto atual estabelece que o político condenado em segunda instância na Justiça deve ficar oito anos inelegível, sem poder concorrer a nenhum cargo eletivo.
Há algum tempo, o senador Dalírio Beber, do PSDB de Santa Catarina, por alguma motivação, resolveu apresentar a proposta de que os condenados anteriores a 2010 ficassem inelegíveis por somente três anos. Em setembro, sete senadores pediram a votação do projeto com urgência, mas isso não aconteceu, talvez por causa das eleições. Mas agora, o tema ganhou a pauta e poderá ser votado na sessão de hoje, terça-feira (20 de outubro).
O Instituto Ribeirão 2030 é contrário a qualquer flexibilização da Lei Ficha Limpa por motivos que de tão claros, ofuscam os olhos daqueles que pensam o contrário. Quem contrariou as regras precisa ser punido, primeiro para manter este indivíduo longe do cenário, depois, para servir de exemplo.
Difícil não lembrar de frase célebre de Luís de Camões. “Um fraco rei torna fraca, uma forte gente”. Para o 2030, chega de fracos reis. É momento da forte gente brasileira manter-se erguida pelos seus direitos, aptos para o cumprimento de seus deveres. Não há mais espaço para a convivência conjunta de homens e mulheres que não trabalham pelo melhor do Brasil. Simples assim. Não pela flexibilização da Lei Ficha Limpa.
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